Semana da Arte Moderna (fim do Pré Modernismo e início do Modernismo) |
O Pré-Modernismo foi um período de intensa movimentação literária que marcou a transição entre o simbolismo e o modernismo e foi caracterizado pelas produções desde início do século até a Semana de Arte Moderna, em 1922.
Enquanto a Europa preparava-se para a
guerra, o Brasil vivia a chamada política do “café-com-leite”, onde os
grandes latifundiários do café dominavam a economia.
Características do Pré-Modernismo
- Ruptura com o academicismo;
- Ruptura com o passado e a linguagem parnasiana;
- Linguagem coloquial, simples;
- Exposição da realidade social brasileira;
- Regionalismo e nacionalismo;
- Marginalidade das personagens: o sertanejo, o caipira, o mulato;
Autores :
- Euclides da Cunha: Publicou "Os Sertões: Campanha de Canudos" em 1902, obra regionalista, dividida em três partes: A Terra, o Homem, A Luta; retrata a vida do sertanejo e a Guerra de Canudos (1896-1897) no interior da Bahia.
- Graça Aranha: Sua obra que merece destaque é "Canaã" publicada em 1902 cuja obra aborda a migração alemã no estado do espírito Santo. Outras obras que merecem destaque: Malazarte (1914), A Estética da Vida (1921) e Espírito Moderno (1925).
- Monteiro Lobato: Em 1918 publica "Urupês" uma coletânea regionalista de contos e crônicas. Já em 1919 publica "Cidades Mortas" livro de contos que retrata a queda do Ciclo do Café.
- Lima Barreto: Sua obra que merece destaque é o "Triste Fim de Policarpo Quaresma" escrito numa linguagem coloquial, o autor faz crítica à sociedade urbana da época, em que critica a sociedade urbana da época.
Camila, Guilherme e Manolo.
Referências:
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